A maioria das pessoas que se dizem cristã, tem dificuldade em compreender o porquê de tantas religiões se há um só Deus. Nesta postagem vamos demonstrar quais são pelo menos as cinco maiores religiões do mundo e como a Igreja encara esta questão do diálogo inter-religioso.
É bom
falar aqui que há diferenças entre Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso.
Qual a diferença entre o Ecumenismo e o Inter-religioso?
No ecumenismo, é a desunião de fato existente e a vontade firme de superá-la;
No diálogo inter-religioso, trata-se de uma diferença que não aponta para a unidade, mas para a vontade de compreender e respeitá-la no seu valor salvífico
Vamos conhecer as principais religiões do mundo
Junto
de outras como o Hinduísmo, o Budismo e o Judaísmo, elas desempenham também o
papel de principais religiões do mundo.
1.
Cristianismo
O
cristianismo possui cerca de 2,2 bilhões de adeptos no mundo inteiro. O nome da
religião tem origem em Jesus Cristo que, segundo a crença de seus seguidores,
veio ao mundo para trazer a salvação para o homem. Essa religião é monoteísta
(adora apenas um Deus). No cristianismo existem divisões, formando ramificações
denominadas de:
o
Catolicismo: representa as pessoas que seguem a
Igreja Católica Apostólica Romana, que possui como autoridade máxima o Papa. No
mundo são contabilizados cerca de 1 bilhão de católicos.
o
Ortodoxo: é uma religião cristã, cuja origem
vem de uma separação que aconteceu na Igreja Católica no século XI e que se
dispersou no Oriente. As principais igrejas são a Católica Ortodoxa e a
Ortodoxa da Rússia.
o
Protestantes: surgiu a partir de divergências na
Igreja Católica do século XVI. O surgimento dessa ramificação cristã está ligado
à Reforma Protestante. Martinho Lutero foi quem liderou a revolta contra a
venda de perdão por parte do clero, além de ser contrário aos dogmas praticados
pela igreja Católica, como a impossibilidade de engano por parte do Papa e
também a veneração a Santos.
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Cristianismo no Brasil
O
Brasil é majoritariamente cristão, e o maior país católico do mundo.
Estima-se que 64,6% da população seja católica. O cristianismo foi introduzido
no Brasil por missionários portugueses no início do século XVI. O
protestantismo começou a se firmar como segunda maior vertente do cristianismo
no país a partir do século XIX.
2.
Islamismo
A medalha de prata na lista das religiões é dos
muçulmanos. Segundo projeções, daqui a vinte anos, eles serão mais de 1/4 da
população mundial.
Se
esse cenário se concretizar, o número de muçulmanos no Brasil vai mais do que
dobrar e um quarto da população de Israel será praticante do Islamismo. Além
disso, França e Bélgica se tornarão mais de 10% islâmicas.
O islamismo é
uma religião monoteísta que advoga a crença unicamente em Allah. Os muçulmanos
acreditam na onipotência e onisciência desse Deus, além de crerem que ele é o
criador do Universo. Esses fiéis referem-se constantemente a Allah como “o
Clemente, o Misericordioso”. Fundada pelo profeta árabe Maomé (570 ou 580-632),
que codificou sua doutrina em um livro sagrado, o Corão, que se tornou o
fundamento escrito da fé muçulmana. Atualmente possui cerca de 1 bilhão de
adeptos no mundo inteiro e é a que mais cresce. O Islamismo é difundido
especialmente na Ásia e na África,
porém existem muitos seguidores em países europeus.
Islamismo
no Brasil
O
Brasil é o lar da maior população muçulmana da América
do Sul. O
Islã chegou ao Brasil durante o século XVI com a chegada dos escravos
africanos. Hoje, estima-se que existam 1,5 milhões de muçulmanos no Brasil,
representando cerca de 1% da população. Embora o Islã seja uma religião
minoritária no Brasil, ela tem ganhado mais presença nos últimos anos.
3.
Hinduísmo
É
uma religião praticada fundamentalmente na Ásia, possui um conjunto de
preceitos, doutrinas religiosas, baseadas nas escrituras sagradas do Vedas,
livro que guarda textos, hinos, louvores e rituais. O Hinduísmo conta com uma trindade,
formada pelos deuses Brahma, Shiva e Vishnu. Brahama é
o deus criador considerado o maior dos deuses porque colocava
o universo em movimento, decresceu de importância com a ascensão de Shiva e
Vishnu
Os
hindus representam cerca de 80% da população na Índia e no Nepal. Mesmo
com muita variedade, são apenas a terceira maior religião do mundo. Porém,
ostentam um título mais original: o maior monumento religioso do planeta.
Trata-se do templo Angkor Wat, depois convertido em mosteiro budista, com cerca
de 40 quilômetros quadrados e foi construído no Camboja, no século XII.
Hinduísmo
no Brasil
A
maioria dos hindus no Brasil são migrantes de outros países, particularmente da
Índia e do Nepal. Hoje, existem templos e centros comunitários hindus em todo o
Brasil, e a religião continua a crescer em popularidade. Os hindus no Brasil
celebram todos os principais festivais do
calendário hindu, incluindo Diwali e Holi. Eles também mantêm muitos
dos costumes e crenças tradicionais do hinduísmo, tais como ioga e meditação.
4.
Budismo
É uma religião criada por Buda, um príncipe chamado
Sidarta Gautama. Surgiu na Índia, no século VI AEC. No budismo não existe hierarquia e a crença em deuses,
somente um líder espiritual, o Buda. No mundo existem cerca de 400 milhões de
seguidores, sobretudo na Ásia.
O
Budismo busca a realização plena da natureza humana. A existência é um ciclo
contínuo de morte e renascimento, no qual vidas presentes e passadas são
interligadas. É um sistema
filosófico e religioso indiano fundado por Siddharta Gautama (563-483 a.C.), o
Buda, que parte da constatação do sofrimento como a condição fundamental de
toda existência e afirma a possibilidade de superá-lo através da obtenção de um
estado de bem-aventurança integral, o nirvana [O budismo é uma
religião que não professa a existência de nenhum deus.
No
Japão, é a segunda maior religião do país: 71% da população é praticante.
Budismo
no Brasil
O
budismo chegou ao Brasil pela primeira vez no início do século XX, trazido por
imigrantes japoneses. A maioria dos budistas brasileiros vive no estado
de São Paulo, onde existem vários templos e centros. Além da
prática da meditação, os budistas brasileiros também estão envolvidos no
trabalho de justiça social, incluindo o ambientalismo e o ativismo pelos
direitos humanos. Como o budismo continua a crescer no Brasil, é provável que
seu impacto na sociedade continue a aumentar.
5.
Judaísmo
Teve
início na Palestina, entre o século IX e V AEC. É uma religião monoteísta, seu
patriarca é Abraão. Atualmente são 14 milhões de seguidores no mundo inteiro.
Atualmente,
a maioria dos judeus do mundo vive em Israel e nos Estados Unidos, para onde
migraram fugindo da perseguição nazista. Mesmo assim, os judeus representam
apenas 1,7% da população norte-americana. Enquanto isso, na Argentina, os
judeus são 2% da população.
Judaísmo
no Brasil
O
Brasil tem uma longa história de judaísmo, que remonta ao início do século XVI,
quando judeus sefarditas fugindo da perseguição em Portugal se estabeleceram no
Brasil. A esses primeiros colonos se juntaram judeus asquenazes no final do
século XIX, que vieram para o Brasil em busca de oportunidades econômicas.
Hoje,
os judeus brasileiros são ativos em todos os aspectos da sociedade e cultura
brasileira. Eles fizeram contribuições significativas para a economia, política
e artes do país.
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O número de pessoas sem afiliação religiosa
cresce
De acordo com a Pew Research Center, já
são mais de 1,2 bilhões de pessoas sem nenhuma afiliação religiosa. Para essas
pessoas, a ideia de um deus ou deuses é simplesmente rebuscada demais para se
acreditar. Outros podem ter sido criados em uma família religiosa, mas nunca
sentiram uma conexão pessoal com sua fé. E ainda outros podem achar o ritual e
a estrutura da religião organizada sufocante ou constrangedora.
Seja
qual for o motivo, um número crescente de pessoas está escolhendo viver sem
religião. E embora haja desafios que vêm com esta escolha, há também muitos benefícios.
As pessoas que não se afiliam a nenhuma religião relatam sentir-se mais livres
e autônomas do que as que o fazem. Muitas vezes se sentem menos sobrecarregadas
por regras e expectativas, e mais capazes de forjar seu próprio caminho na
vida, ressignificando dogmas antes estabelecidos. Em um mundo cada vez mais
polarizado por linhas religiosas, a capacidade de pensar por si mesmo pode ser
um bem valioso.
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